terça-feira, 9 de novembro de 2010

Viver também é desligar-se...

Relacionar-se pressupõe estabelecer espaços, envolver-se e desligar-se, respeitar limites, cuidar e cuidar-se na medida certa. Há situações em que pensar que cada um tem direito às próprias escolhas e que não controlamos nada é a melhor saída. Um instrumento eficaz nessa hora é o desligamento emocional. Desligar-se não é separar-se, mas viver e permitir que o outro viva...

DESLIGAMENTO EMOCIONAL é...
Sentir sem sofrer.
Agir diante do impulso de Reagir.
Pensar antes de estourar.
Usar a Razão num momento de Emoção.
Expressar sentimentos sem ofender.
Escolher o silenciar.
Treinar o Deixar ir...
Preferir sair do que ficar.
Chorar com o outro e não pelo outro.
Permitir que o outro entre em contato com sua própria dor.
Viver a própria vida ao invés de viver através da vida do outro.
Permitir ao outro assumir suas responsabilidades.
Amar a pessoa além das suas escolhas.
Esquecer o passado.
Perdoar.
Afastar ressentimentos.
Aprender a viver e deixar viver.
O caminho para o equilíbrio emocional.
Crescimento espiritual.
Desfrutar cada momento com tranqüilidade.
Confiar e entregar tudo e todos ao Poder Superior.
Soltar-se e entregar-se a esse Poder maior.
Essa reflexão, sobre desligar-se, viver e deixar que o outro viva, remete-me aos versos de Mário Quintana, com os quais termino:
"Eu gosto é das cousas. As cousas, sim!
As pessoas atrapalham. Estão em toda parte.
As cousas são quietas. Bastam-se.
Não se metem com ninguém."
(imagem: Mundo de Gaya)

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